Política e caldo de galinha

@ 2009-10-09 by João Paulo Pizani Flor

Não fazem mal a ninguém. Quando eu ainda não estudava Ciência da Computação, e portanto tinha algum tempo livre, eu costumava ler e me interessar bastante por assuntos políticos em geral. Chegava até ao ponto de aprender sobre como funcionam sistemas de governo e leis de outros países… Na época eu tava querendo melhorar um pouco meu Inglês, então descobri que ouvir as sessões de perguntas ao primeiro-ministro do Parlamento Britânico era uma ajuda e tanto :P

Eu gostava de ficar sempre por dentro sobre como as opiniões individuais podem influenciar os governos, e sobre como os governos podem influenciar na vida cotidiana do indivíduo. Mas afinal, quais são as minhas opiniões políticas? Há pouco tempo atrás lembrei de um diagrama muito legal que achei na Wikipedia, o diagrama de Nolan.

O plano político imaginado por Nolan
O plano político imaginado por Nolan

Ele é uma espécie de plano cartesiano, onde as duas dimensões são o valor que você dá para a liberdade individual e para a liberdade econômica. Como curiosidade, o meu gráfico (no dia de hoje) fica assim:

Defendo o aborto, e o imposto de renda
Defendo o aborto, e o imposto de renda

Isso quer dizer que eu dou muito valor para as liberdades individuais, mas acho que um controle do Estado sobre a economia é necessário e importante. Acho que o Estado deve garantir algumas regras para que haja um “jogo limpo”, um “fair play” na economia, e que sem essas garantias, nossas liberdades individuais correm muito risco. Aí vai uma pequena lista de opiniões minhas que me posicionam mais pra cima no gráfico, longe dos conservadores:

Já a lista de coisas que me fazem ser um pouco mais estatista são as seguintes:

Por enquanto é mais ou menos assim que penso. Pode ser ruim, mas é melhor do que nunca ter pensado nada a respeito dessas questões. Pior ainda é ter uma opinião que é “parametrizada” por “quanto eu ganho com isso”, modo esse de pensar conhecido como “jeitinho brasileiro”…